segunda-feira, 7 de março de 2011

FEELab/UFP apresenta estudo inédito no Dia Internacional da Mulher


Os estímulos visuais exercem mais influência na percepção emocional do que os estímulos   auditivos e há diferenças de género e idade na reactividade emocional. Esta é uma das     conclusões do estudo inédito "A neuropsicofisiologia das 
emoções: O efeito dos estímulos visuais e auditivos. Estudo empírico com portugueses" realizado pelo Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab), da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), da Universidade Fernando Pessoa (UFP). 
Participaram neste estudo científico 1243 portugueses (617 homens e
617 mulheres), dos 18 aos 80 anos. 
O procedimento consistiu na verificação dos efeitos visuais e auditivos de emoções positivas e negativas extraídas da F-M Portuguese Face Database (F-MPF, 2003), uma base de dados de expressões faciais criada pelo Prof. Doutor Freitas-Magalhães, em períodos de tempo (05, 10 e 30 minutos). Os efeitos dos estímulos visuais são mais visíveis do que os efeitos dos estímulos auditivos quer para a reacção emocional positiva quer para a reacção emocional negativa. As mulheres, independentemente da faixa etária, são mais influenciadas pelos estímulos visuais das emoções básicas alegria, tristeza e surpresa. Os homens são mais influenciados pelos estímulos visuais das emoções básicas cólera e alegria, com decréscimo de intensidade a partir dos 45 anos. Os resultados revelam, ainda, que os estímulos visuais das emoções medo e tristeza são referenciados pelos participantes com idade superior a 65 anos.
O Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP) foi fundado em 2003 e é único do género em Portugal, sendo uma referência na investigação mundial da área da expressão facial da emoção. 
Para além dos pioneiros e inovadores trabalhos que desenvolve, e da participação nos mais reputados eventos internacionais, o trabalho científico do FEElab/UFP foi distinguido por diversas entidades internacionais, como, por exemplo, o Governo do Reino Unido, multinacional Nokia e a Elsevier, a maior editora médica e científica do mundo.

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