terça-feira, 23 de abril de 2013
A EXPRESSÃO FACIAL DOS AFETOS ESTÁ EM "ASFIXIA EMOCIONAL" - PROF. DOUTOR FREITAS-MAGALHÃES HOJE NO PORTO
"A expressão facial dos afetos está a diminuir em intensidade e em frequência. E tal deve-se à variável contexto social", considerou hoje no Porto o Diretor do Laboratório de Expressão Facial da Emoção, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade Fernando Pessoa.
Para o Professor Doutor Freitas-Magalhães, que proferiu a conferência "A Face dos Afetos e os Afetos da Face" no evento "Os Dias (R)Evolucionários da Psicologia", naquela universidade, "os portugueses estão a inibir os afetos e isso constata-se na face, cada vez mais neutra".
"O exemplo mais paradigmático é ausência do sorriso genuíno", considerado por aquele especialista "como um dos principais organizadores do psiquismo humano e um poderoso fenómeno de recompensas interpessoais".
"A expressão facial revela que o sorriso está em asfixia emocional, o que é motivo de séria preocupação para a saúde psicológica", alertou o Professor Doutor Freitas-Magalhães, para quem "a ausência de vestígiode afetos propicia o aparecimento de emoções e de pensamentos negativos".
"Os afetos são inerentes à condição humana, pelo valor vinculativo, e a sua permanente inibição, com consequente ocultação da face, é um indicador de retrocesso no desenvolvimento pessoal e social", enfatizou o autor do livro "O Poder do Sorriso: Origens, Funções e Teorias".
O Professor Doutor Freitas-Magalhães fez referência, a terminar, ao estudo "Uma Década de Sorriso em Portugal", que está a ser desenvolvido desde 2003, para sublinhar que "a expressão facial é um barómetro fiável do estado emocional dos indivíduos".
FEELab/UFP
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